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Amamentação Cruzada e os riscos da prática?

Amamentação Cruzada e os riscos da prática?




A amamentação ‘cruzada’ é quando uma mãe amamenta o filho de outra mulher, que não tem leite suficiente ou enfrenta alguma dificuldade no aleitamento.

Porém essa prática é desaconselhada pela sociedade brasileira de pediatria (sbp). O ministério da saúde e a organização mundial da saúde (oms).  Essa forma de amamentação, tem um alto risco ao bebê que pode ser contaminado com alguma doença que passe pelo leite da mulher que amamenta – e o bebê não tem anticorpos específicos para se proteger.

Entre doenças que podem ser transmitidas, estão as infectocontagiosas, como:

– hepatite, aids e mononucleose, que tem entre seus sintomas o aumento do tamanho dos gânglios do pescoço e amigdalite.

Mães infectadas podem contaminar bebês, e lactentes infectados também podem contaminar mulheres sadias. Mesmo no caso de mulheres que sejam da mesma família, como primas ou irmãs, que deram à luz em períodos consoantes, a amamentação cruzada não é indicada.

O leite da mãe é adequado, completo, equilibrado e suficiente para o seu filho, contudo, no caso de mulheres que não têm leite suficiente ou não podem amamentar, elas devem procurar ajuda médica ou mesmo orientação em bancos de leite humano.

Os leites do banco de leite humano são leites pasteurizados e que passam inspeção e controle afim de evitar qualquer contaminação que possa prejudicar a mamãe e o bebê, por isso são seguros para os bebês de mamães que não tem leite suficiente para amamentar.

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