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Autoestima na infância e na adolescência – Parte 2 – Como a autoestima interfere na saúde física e mental?
A autoestima interfere diretamente na saúde física e mental, veja abaixo como a autoestima interfere em cada uma das situações descritas.
– Crianças com temperamento tímido/introvertido apresentam geralmente maior sensibilidade a críticas, maior ansiedade em situações sociais e maior autoconsciência crítica e mais sujeitas a ser vítimas de bullying.
– Crianças extrovertidos tendem a uma autoestima mais elevada.
– Crianças que apresentam deficiência intelectiva, podem sofrer com as dificuldades de socialização, principalmente no período da adolescência, ou mesmo ser vítimas bullying e rejeição dos colegas
– Crianças com depressão tem sentimento de culpa, autodesvalorização, e visão negativa de si. Já com ansiedade têm demasiada preocupação com o futuro, superdimensionando os obstáculos e as possibilidades de maus acontecimentos e minimizando sua capacidade de enfrentamento.
– Crianças e adolescentes com obesidade, geralmente possuem sentimentos de inferioridade e pensamentos negativos em relação à própria pessoa, gerados pela insatisfação com o próprio corpo
– Anorexia nervosa quanto na bulimia, transtornos alimentares que eclodem na adolescência, há uma obsedante insatisfação com o próprio corpo, e sentimento de culpa. A autoimagem e a autoestima estão comprometidas. Nos transtornos de eliminação (enurese e encoprese) e nos transtornos de tiques, a rejeição social pode estar relacionada a sentimentos de inferioridade.
– Crianças adoecidas podem ter grande sofrimento psicológico. No caso das doenças crônicas, o comprometimento na saúde mental pode ser ainda maior, dependendo de diversos fatores.
– Crianças e adolescentes que sofrem abuso psicológico, físico, sexual ou outras formas de violência apresentam geralmente sentimento de culpa e inadequação, desconforto com o próprio corpo e seus impulsos, e baixa autoestima.